Segundo perito criminal, coordenador do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, a necropsia é feita pela abertura de três cavidades do corpo: crânio, tórax e abdome. Um médico-legista analisa os órgãos de cada região para descobrir as circunstâncias e as causas da morte. Três situações exigem esse tipo de exame: morte violenta ou suspeita, quando o corpo é levado para o Instituto Médico Legal (IML); morte natural em que faltou assistência médica e por doença sem explicação, que fica a cargo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO). Em todos os casos que necessite do IML a solicitação deve ser feita apenas pela autoridade competente (delegado de polícia), que irá julgar as circunstancia do fato e fará um requerimento oficializado por uma Guia Policial, seja para Exame de Necropsia ou de Local de Ação Violenta.
O Bacará Taipé corpo teve que ser removido do local onde estava sendo velado para o IML. Após exames médicos, foi constatado que Orisvaldo Mendes de Almeida, 65 anos de idade, comerciante, residente na Rua Tocantins, Castelinho, faleceu de Asfixia por enforcamento. Que a morte foi por asfixia, não restou dúvidas após a necropsia. Agora o que será investigado pela polícia civil é a sequência de erros que ocorreu no desenrolar do fato. O delegado Dr. Marco Antônio, responsável pelo caso, ouvirá os familiares, os policiais e a funerária para esclarecimentos e se posicionará após oitivas.