Cerca de 400 crianças, grande parte delas com distorção idade-série, são recepcionadas por volta das 7h e liberadas somente após as 16h, período em que estudam a grade curricular regular de ensino, participam das oficinas e fazem três refeições diárias. Apesar de ser projeto-piloto e, por isso, serem ainda necessárias algumas implementações, em conversa com estudantes, as opiniões foram: “esta é a melhor escola que eu já estudei”.
De quando a blaze foi criada acordo com o diretor da unidade Aziel Santos, a rotina escolar foi estabelecida conforme as necessidades dos alunos, assim, os que tinham mais dificuldades com matemática ou português, recebem aulas reforçadas nas respectivas matérias – tendo como objetivo equiparar cada faixa etária a sua respectiva turma. “Temos muitos aqui com idade incompatível para estar no 2º ano, e outros que estavam no 3º ano e sequer sabiam ler. Nosso trabalho está sendo ajudá-los para que eles realmente aprendam”, comentou Aziel.